quinta-feira, 15 de julho de 2010


O Desafio do Vestibular

Vestibular, segundo o dicionário, é o "exame para ingresso no ensino superior"; na prática, sabemos que não é assim tão simples. Este "exame" é marcante na vida de todo jovem (e, infelizmente, nem sempre as marcas deixadas são positivas). O jovem é capaz de fazer os maiores sacrifícios, de deixar tudo, amigos, grupo de oração e qualquer espécie de lazer e divertimento para obter a aprovação.

Cada vez mais cedo, os colégios começam a preparar os alunos para este concurso. E os jovens, atônitos, vêem-se jogados numa rotina estafante de muitas horas de estudo, aulas, simulados e toda uma parafernália montada em torno deles, tendo em vista unicamente o seu "sucesso" no famigerado vestibular. À sua volta, gritam muitas vozes internas e externas: "Você tem de ser o número um!"; "Ser bom só, não é suficiente!"; "Meu filho vai fazer medicina, afinal ele não pode desperdiçar tanta inteligência..."; "Quer morrer de fome, menino? Onde já se viu ganhar dinheiro fazendo vestibular para Física????"; "Enquanto você está aqui perdendo tempo, tem um concorrente seu estudando!"...

No meio de tudo isso, mergulhado numa rotina que chega a ser cruel, raramente o jovem é capaz de perceber a importância e o sentido desse momento, afogado que está na objetividade do ter de passar de qualquer jeito. Por causa da falta de sentido, o que era para ser apenas um exame, acaba se tornando uma verdadeira tortura, um gigantesco turbilhão gerador de frustrações.

Antes de ser "vestibulando", o jovem é um ser em busca de sentido, que originalmente deseja e procura a felicidade, ou um motivo para ser feliz, como diria Viktor Frankl, fundador da Logoterapia.

Descobrir o sentido de sua vida: este é o grande desafio do jovem de hoje. E este sentido pode estar muito ligado à profissão que vai exercer ao longo da vida. Somos chamados a transformar, a recriar o mundo e fazemos isto através dos talentos que nos foram confiados por Deus, dentro do exercício de nossa profissão, do nosso trabalho. E, no que toca esta questão, os estudos têm grande importância, porque, além de proporcionarem ao jovem a descoberta daquilo para o qual foi criado, também vão prepará-lo, dando-lhe subsídios para colocar isso em prática.

Os estudos figuram, então, como um caminho de crescimento e de amadurecimento na descoberta do sentido, não só porque trazem à tona os talentos e aptidões, mas também, e principalmente, por causa da disciplina e do trabalho que eles desprendem. A partir desse tempo de descoberta e discernimento, a pessoa vai se conhecendo, descobrindo suas inclinações e conciliando aquilo de que gosta com aquilo que sabe fazer.

Nos dias de hoje, mais do que nunca, a educação precisa ser voltada para a responsabilidade. Ser responsável é ter a capacidade de fazer escolhas. E a escolha profissional é de cada um e não dos pais. Cada um é livre para escolher o que quiser e essa escolha, de um modo bem particular, é muito séria. Não deve de modo algum ser feita aleatoriamente e nem se basear em um mito do tipo: "Vou escolher o curso X porque é o que dá dinheiro" ou, então, o que é mais triste: "Não sei o que vou fazer, vou marcar qualquer um".

Não se deve trocar a realização pessoal e profissional por uma brincadeira, por uma escolha feita pelos pais, amigos ou quem quer que seja e muito menos pela ilusão do dinheiro ou do "status". É por causa desse tipo de engano que vemos tantos profissionais medíocres, tantas pessoas frustradas. É preciso escolher bem e ser responsável por aquilo que se escolhe e ir até o fim, dar o melhor de si. Se não somos coerentes com aquilo para o qual fomos criados ou se não nos responsabilizamos pela escolha que fazemos ou ainda, se brincamos com nossas escolhas, corremos o sério risco de jogar nossa vida e seu sentido pela janela. Temos um compromisso, uma responsabilidade com a nossa vida e ninguém pode fazer a escolha no nosso lugar. Ninguém pode nos impor o modo nem o montante com o qual vamos contribuir com Deus na missão a que fomos chamados, já que esse chamado é pessoal e a escolha livre que fazemos ou não a partir desse chamado também o é.

Nesse caminho, Deus mesmo vai abrindo as portas que deseja. Muitos jovens já sofreram com o fato de não terem passado no vestibular, entretanto, não conseguiram essa aprovação porque, certamente, Deus tinha reservado algo muito melhor para eles. Porém, não se pode culpar a Deus quando, aparentemente, não recebemos nada "em troca". Muitas vezes o "não passar" é fruto de uma negligência nossa, por não abraçarmos esse tempo como um momento único da vida, como uma oportunidade de crescer, conhecer, aprender. Deus quer que vivamos esse tempo correndo todo o tipo de "risco", com as alegrias e conquistas, mas também com os aparentes erros e fracassos, para que com eles amadureçamos como jovens de Deus, que têm Nele a razão de passar por isso tudo. Se a vontade de Deus é a razão do nosso vestibular, não sofreremos tanto com as decepções, pois já teremos a paz garantida.

É preciso, portanto, perceber o vestibular não como um fim em si mesmo, muito menos como um instrumento de mensuração da inteligência - como muitos querem afirmar -, mas como uma maneira de descobrir e começar a realizar aquilo para o qual fomos criados e de, dando o nosso melhor, contribuirmos com Deus em favor da humanidade e da construção do Reino.

Renata Mattos Dourado Bezerra

http://www.comshalom.org/formacao/vidacrista/desafio_vestibular.html


domingo, 11 de julho de 2010

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As lágrimas desaparecerão

Tudo mudará! Vinde logo, vinde depressa, Senhor Jesus!

Uma médica que trabalha na UTI de um hospital da periferia de São Paulo comentou-me, em certa ocasião, a história de um rapaz que tinha resolvido surfar em cima de um trem de subúrbio. Caiu e ficou tetraplégico e foi para a UTI em coma. Essa médica me contava também do desespero da mãe. Na hora da visita, a mãe vinha, e a médica tinha que intervir, porque ela se jogava em cima do filho, chorando, querendo-o de volta, e ele em coma. Estavam tentando salvar a vida, mas a mãe desesperada, gritava pela vida do filho. Porque mãe é assim. O filho era drogado, um mal elemento. Mas a mãe é mãe!

Se a mãe não quer perder um filho drogado, Deus, como Pai, tampouco quer perder seus filhos. E Ele está fazendo de tudo para não perder ninguém.

A esperança que temos é de que a grande maioria de nós, filhos de Deus, estaremos nessa terra nova. Não pense que será a minoria. O inimigo de Deus pensa que pouquíssimos irão se salvar.

Existem, eu sei, revelações particulares que falam em pessoas, em quantidade caindo no inferno, porém nem mesmo essas revelações particulares querem dizer que a maioria está condenada. O sangue e a salvação de Jesus são muito mais fortes e poderosos. Tenha certeza!

Veja no livro do apocalipse:

"Depois disso, eu vi: Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos povos e línguas. Estavam de pé, diante do trono diante do Cordeiro, trajados com veste brancas e com palmas na mão" (Ap 7,9).

Seremos muitíssimos, a maioria, e estaremos nessa terra nova. O Catecismo da Igreja Católica confirma essa esperança:

"Neste 'universo novo' (Ap 21,5), a Jerusalém celeste, Deus terá a sua morada entre os homens. 'Enxugará todas lágrimas de seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor e nem dor haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram' (Ap 21,4). Para o homem, esta consumação será a realização última da unidade do gênero humano, querida por Deus desde a criação e da qual a Igreja peregrinante era 'como que o sacramento' ". (CIC 1044 e 1045)

O mundo será renovado:

"Quanto ao cosmos, a Revelação afirma a profunda comunidade de destino do mundo material e do homem" (CIC 1046).

O Catecismo ainda explica:

"Também o universo visível está, portanto, destinado a ser transformado, 'a fim de que o próprio mundo, restaurado no seu primeiro estado, esteja sem mais nenhum obstáculo, a serviço dos justos', participando da sua glorificação em Cristo ressuscitado. 'Ignoramos o tempo da consumação da terra e da humanidade e desconhecemos a maneira de transformação do universo. Passa certamente a figura deste mundo deformado pelo pecado, mas aprendemos que Deus prepara uma nova morada e uma nova terra. Nela habita a justiça e sua felicidade irá satisfazer e superar todos os desejos da paz que sobem aos corações dos homens' "(CIC 1047 e 1048).

Esse mundo novo não será conseqüência apenas do esforço humano, como alguns pensam. O orgulho humano é que imagina que a humanidade irá progredindo na ciência, na medicina, nos negócios, em todas as coisas e assim chegará a essa terra nova.

O Catecismo da Igreja Católica tira de nós essa ilusão. Explica que não é pelo resultado de esforços humanos que se chegará a uma terra nova, mas pela intervenção de Deus. Será Jesus que virá e nessa intervenção mudará todas as coisas.

"...o Reino não se realizará por um triunfo histórico, segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal" (CIC 677).

A grande reviravolta acontecerá! Na hora em que Satanás menos esperar, será expulso.

"Vi, então, um anjo que descia do céu. Tinha na mão a chave do abismo e uma pesada corrente. Apoderou-se do dragão, da antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o acorrentou por mil anos. Precipitou-o no abismo, fechando-o e lacrando-o com um selo, para que não seduziste mais a nação até que se completasse mil anos" (Ap 20,1-3).

É essa feliz expectativa que o Senhor quer que eu e você tenhamos no coração. A beleza das curas que aconteceram e acontecerão é apenas sinal do que teremos. Nossos corpos serão ressuscitados e não haverá mais morte, doenças, dor sofrimento ou lágrimas. Não seremos mais vítimas do pecado. Tudo mudará! A própria terra será transformada. Teremos uma terra nova. E quem fará isso? Jesus! Por isso dizemos:

Vinde logo! Vinde depressa, Senhor Jesus!

Foto Do livro: Céus Novos e uma Terra Nova

Padre Jonas Abib
pejonas@cancaonova.com
Fundador da Comunidade Canção Nova e Presidente da Fundação João Paulo II. É autor de diversos livros, milhares de palestras em áudio e vídeo, viajando o Brasil e o mundo em encontros de evangelização. Acesse: www.padrejonas.com

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=56
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Carta de Dom Bosco à Juventude

O demônio tem normalmente duas artimanhas principais para afastar da virtude os jovens.

A primeira artimanha do demônio consiste em persuadi-los de que o serviço de Deus exige uma vida triste, sem nenhum divertimento ou prazer. Mas isto não é verdade, meus caros jovens. Eu vou lhes indicar um plano de vida cristã que poderá mantê-los alegres e contentes, fazendo-os conhecer quais são os verdadeiros divertimentos e prazeres para que vocês possam exclamar como o santo profeta Davi: "Sirvamos ao Senhor na santa alegria".

A segunda artimanha do demônio consiste em fazê-los conceber a falsa esperança de uma longa vida que permite converter-se na velhice ou na hora da morte. Prestem atenção, meus caros jovens, muitos se deixaram prender por esta mentira. Quem nos garante que chegaremos à velhice? Mas a vida e a morte estão entre as mãos de Deus que dispõe de tudo a seu bel-prazer.

E mesmo se Deus lhes concedesse uma longa vida, escutai, entretanto, sua advertência: "o caminho do homem começa na juventude, ele o segue na velhice até a morte". Ou seja, se jovens começamos uma vida exemplar, seremos exemplares na idade adulta, nossa morte será santa e nos fará entrar na felicidade eterna.

Se, pelo contrário, os vícios começam a nos dominar desde a juventude, é muito provável que eles nos manterão em escravidão por toda a nossa vida, até a morte. Triste prelúdio a uma eternidade terrível.

Para que esta infelicidade não lhes aconteça, eu lhes apresento um método de vida alegre e fácil, mas que lhes bastará para se tornarem a consolação de seus pais, a honra da pátria de vocês, bom cidadãos da terra, em seguida felizes habitantes do céu...

Meus caros jovens, eu os amo de todo o meu coração e basta-me que vocês sejam jovens para que eu os ame extraordinariamente. Eu lhes garanto que vocês encontrarão livros que lhes foram dirigidos pelas pessoas mais virtuosas e sábias em muitos pontos, mas, dificilmente, vocês poderão encontrar alguém que os ame mais do que eu, em Jesus Cristo, e lhes deseja mais a felicidade.

Conservem no coração o tesouro da virtude, porque possuindo-o vocês têm tudo, mas se o perderem, tornar-se-ão os homens mais infelizes do mundo. Que o Senhor esteja sempre com vocês e que Ele lhes conceda seguir os simples conselhos presentes, para que possam aumentar a glória de Deus e obter a salvação da alma, fim supremo para o qual fomos criados. Que o Céu lhes dê longos anos de vida feliz e que o santo temor de Deus seja sempre a grande riqueza que os cumule de bens celestes aqui e por toda a eternidade.

Vivam contentes e que o Senhor esteja com vocês. Seu muito afeiçoado em Jesus Cristo''.

É namoro ou amizade?

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É namoro ou amizade?

A espera sempre é o preço e a certeza da felicidade

Fazem parte do processo de amadurecimento humano as muitas dúvidas e as muitas perguntas que nos fazemos. Quando se trata de relacionamento, então, isso só aumenta. Ao conhecermos alguém e começarmos a nos aprofundar em uma amizade, chega um momento em que os sentimentos se confundem e a velha pergunta é feita no interior do nosso coração: "É namoro ou amizade?" O problema não está em se questionar, mas em querer obter respostas imediatas. Quem não espera o tempo certo da resposta e se precipita, não só corre o risco de perder uma boa amizade como também pode colocar a possibilidade de um bom namoro a perder.

Quando se trata de sentimento, as confusões interiores são naturais. Nosso coração, muitas vezes, é território desconhecido e surpreendente. A cada nova experiência ele age de maneira inusitada, nos desconcertando e nos deixando sem saber como agir. Não há uma regra no que se refere a sentimento e a relacionamentos, só a prudência no parar, esperar, observar para depois agir.

Toda amizade passa por fases de maturidade, as quais vão se desenrolando à medida que nos aproximamos da outra pessoa. Dentre essas fases, uma delas é conhecida pelas pessoas mais requintadas como "enamoramento", mas nós preferimos chamá-la de "paixão", cuja definição mostra bem os sentimentos que são vividos nesse momento: sentimento forte; designa amor, atração, acentuada predileção, etc. Quando nos aproximamos de alguém, nos tornamos amigos – seja de um homem ou de uma mulher – existe aquele momento de querer estar sempre perto, de saber e de participar da vida do outro, das suas lutas, dos seus desejos, de querer bem, de se importar com tudo o que ele vive, de cuidar, de amar de forma concreta. É justamente desta fase, completamente espontânea em qualquer amizade, que nós estamos falando.

É neste momento do relacionamento que a pergunta surge e começamos a nos questionar. O que é muito natural, principalmente quando diz respeito a uma amizade entre um homem e uma mulher. Mas se tentamos, já nesse estágio, dar respostas a esse questionamento podemos colocar tudo a perder. Isso acontece porque a paixão é comum tanto nas amizades, quanto nos relacionamentos amorosos, o que pode confundir o nosso coração. Mas então como discernir?

A primeira coisa é deixar esse tempo de intensas emoções passar. Deixar que o tempo seja o nosso melhor amigo e nos mostre a vontade de Deus para esse relacionamento. Só quando a poeira das emoções fortes abaixa é que conseguimos enxergar as coisas como realmente são. Depois disso, vemos a pessoa como verdadeiramente ela é, sem impressões imediatistas, percebendo seus defeitos e reforçando as suas qualidades. É neste momento que vamos parar, ponderar e, muito sinceramente, buscar em Deus uma resposta, para só então agir.

Quando não se vive esse processo de maneira tranquila e sadia, muitos problemas aparecem. Uma amizade que tinha tudo para dar certo, para fazer duas pessoas crescerem juntas, pode ser jogada no lixo pela pressa em responder aos questionamentos interiores. E, com isso, sempre alguém sai ferido por se sentir usado, por se desiludir com a outra pessoa e achar que tudo não passou de simples interesse.

Todo bom namoro começa com uma boa amizade. Mas nem toda boa amizade termina em um bom namoro. É preciso muita prudência, muita calma e paciência. Quem vive este tempo de forma madura acaba colhendo os melhores frutos do relacionamento. O namoro gerado pela amizade é sadio, sem ilusões ou precipitações, pois as pessoas lutaram para se conhecer antes de tomarem qualquer atitude. Por outro lado, se o relacionamento permanecer como uma boa amizade, o conhecimento adquirido e a maturidade alcançada pelos amigos vão gerar muito respeito, confiança e liberdade entre os dois. Em ambos os casos, a espera sempre é o preço e a certeza da felicidade.

Talvez você esteja com esse questionamento no seu coração. O relacionamento com alguém muito especial está levando você a se perguntar sobre a vontade de Deus para determinada amizade. Pare, espere, observe, reze e, só então, aja. Não queira se juntar ao grupo cada vez maior de pessoas frustradas em tantos relacionamentos, pois confundiram as coisas e trocaram os pés pelas mãos. Não se deixe levar pelo borbulhar de seus sentimentos, mas espere tudo se acalmar em seu interior para que você possa discernir bem a vontade de Deus e não colocar tudo a perder.

Entretanto, é bom lembrar que essa espera e esse discernimento precisam acontecer de ambas as partes. Ninguém ama sozinho nem convence o outro a amar. Por isso é preciso deixar passar a fase da paixão em ambos os corações, para, então, buscarem juntos – e em Deus – uma resposta coerente.

Quem, em suas amizades, soube viver tudo isso de forma serena e acertada, hoje pode testemunhar, pelos frutos, a realização plena da vontade de Deus. Por isso saiba esperar para depois responder a essa pergunta. Se é namoro ou amizade só o tempo vai responder, por isso, pague o preço da felicidade: espere!

Seu irmão, Renan Félix.

Brasil perdeu a copa, e agora?


Brasil perdeu a copa, e agora?

Como aprender com os erros


Assistimos nessa sexta-feira, dia 02 de julho, à triste derrota do Brasil para a Holanda nas quartas de final da Copa da África. Perdemos por 2 a 1. Que jogo! Quanta emoção em campo e nos lares, nas praças e nos locais onde milhares de brasileiros se reuniram para assistir a esse tão importante jogo.

Começamos bem, ao ponto de fazermos o primeiro gol do jogo. Tudo estava a nosso favor no primeiro tempo. Demonstramos um bom futebol nos primeiros minutos do jogo. Porém as coisas começaram a ficar difíceis para o nosso lado no segundo tempo. Surgiu o primeiro gol do adversário e com ele veio uma onda de instabilidade emocional em nossos jogadores. O jogo ficou tenso. Isso era notório no Dunga e em todos os jogadores em campo, bem como nos torcedores presentes no estádio. Enfim, perdemos. Fomos goleados pela Holanda. Fica a esperança e o desejo para a próxima copa em nossa casa em 2014. Quem sabe o nosso hexa virá em 2014?!

Com esse acontecimento tão recente e que deixou lembranças em toda a nação brasileira, quero fazer uma pequena reflexão. Como nos portamos diante de uma derrota? Como agimos diante de um fracasso, de uma derrota. Isso em todos os aspectos da nossa vida. No trabalho, nos estudos, num relacionamento e, às vezes, até em situações dentro de casa. Qual tem sido nossa postura como seguidores de Cristo diante da derrota?

Bom, para começo de conversa, tenho que dizer que o fracasso, a derrota são coisas naturais, comuns em nossa vida. Todos nós mais cedo ou mais tarde haveremos de passar por essa esperiência. Faz parte da vida do homem aqui na terra. Erramos o alvo com muita frequência e, às vezes, temos posturas esquisitas diante do erro. Às vezes, ficamos chateados, mal-humorados, tristes e até depressivos. Tratamos mal as pessoas que nos são próximas, etc.

Precisamos aprender com Jesus a nos posicionar como homens e mulheres de fé diante do fracasso. É bom lembrar que a vida não acaba com uma derrota. O Cristão é aquele que não desiste fácil. É um lutador. Ele cai e levanta. Levanta e cai. Diante de uma derrota devemos parar e avaliar o que a motivou. O que fizemos de errado? Como poderíamos ter evitado a derrota? Como faremos para superar o ocorrido? Quais as lições que tiramos de tudo isso?

Quando agimos assim, vivenciamos aquilo que o apóstolo Paulo diz em uma de suas cartas: "tudo concorre para o bem dos que amam a Deus”. Vamos lutar, agir e dar a volta por cima diante de nossas derrotas. Nada de ficar parado resmungando, triste e abatido, achando que tudo está perdido. Nada de ficar colocando a culpa nos outros. Nada disso. Vamos assumir nossos erros. Só assim cresceremos. Que fique claro para nós o seguinte: “Em Cristo, somos mais que vencedores”.

Levantemos a cabeça e continuemos a lutar. Para frente Brasil, para frente povo de Deus, filhos da terra de Santa Cruz.

Vanilton Lima – Secretaria de Planejamento e Gestão Shalom.

http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=4593
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