quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sentinelas da manhã: protagonistas da cultura de Pentecostes

Vivemos este ano um grande sonho de Deus para o Brasil e para o mundo. Temos
experimentado o grande derramar do Espírito Santo, presente de Deus que partiu daqui sem destino certo.
Fomos anfitrões da juventude católica na JMJ Rio 2013. Pessoas de todos os lados  vieram beber da espiritualidade vivenciada no Brasil.
Para esta grande festa, por cerca de 2 anos, nos preparamos enquanto Igreja. A CNBB lançou a campanha da fraternidade 2013 que teve como foco Fraternidade e Juventude, trazendo a resposta de Isaías ao chamado do Senhor "Eis-me aqui, envia-me" (Is 6,8).
Frente ao despojamento de nos entregarmos nas mãos do Senhor, obviamente, Ele  nos impulsiona a missão e nos diz como pudemos ouvir incessantemente na JMJ: "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28,19). O Senhor não coloca limites, ao contrário, nos chama a nos lançarmos mais e mais longe, rumo à vontade D'Ele.
Com base nesta bela história de chamados e respostas, há a necessidade de  tornarmos sólida nossa vocação. Desta forma, entre os dias 8 e 10 de novembro no EAJ – Encontro Arquidiocesano de Jovens – , estaremos vivendo as moções, nos dispondo a Deus em um "sim" concreto que seja palavra-ação, nos assumindo como Sentinelas da manhã, como os protagonistas da cultura de Pentecostes, como aqueles que esperam confiantemente a chegada do Sol que é Jesus Cristo e que trabalham incessantemente para que ela se apresse.

Fernanda de Souza Pinto
Coordenadora do Ministério Jovem da RCC – Arquidiocese de Juiz de Fora

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Deixar-me ser moldado por Deus ou moldar um deus para mim?


    Parece uma pergunta boba, mas ela pode nos levar a uma profunda reflexão... Bora refletir e rezar um pouco?!
    Provavelmente você conhece várias pessoas (caso você também não seja uma  delas, rsrsrs) que sempre estão impondo condições para a ação de Deus em suas vidas. Pode parecer engraçado, mas não são poucas as situações em que falamos para Deus como Ele deve agir, quem são as pessoas que Ele tem que trazer para perto de nós, o que deve acontecer nas nossas vidas e que, se não for assim, não vai ser legal para nós... O fato é que esses pensamentos são perigosos. Quando as coisas não começam a acontecer de acordo com as nossas vontades, muitos abrimos a boca e falamos “Deus não olha pra mim” ou “Deus só pode estar de palhaçada, EU merecia isso ou aquilo...” e para conseguir o que tanto desejamos, começamos a traçar caminhos não aconselháveis e pronto... Temos um deus moldado às nossas vontades! Isso não é ser de Deus!!!!
    Está aí o problema: ser de Deus... “Eu vou rezar... mas primeiro tenho que estudar, ver minha novela, ir trabalhar, primeiro vou formar na faculdade, vou estabilizar minha vida...”. Muitos não são capazes de se entregar nas mãos do Oleiro e, assim, serem modelados. Deus não tem sido a nossa primeira opção e quando alguém nos alerta da nossa situação surge a velha desculpa: “Estou sem tempo, a vida está muito corrida, né?!”. Realmente, não estamos tendo tempo para Deus, temos tempo até para a novela, para ir ao bar beber, mas para Deus que é bom nada! SE LEVANTE! SE MEXA! Saia desta “vidinha” e venha experimentar como é bom ser conduzido por Deus! Deixe Deus te moldar!!!!
    Não é fácil largar as nossas vontades, dizer “não” quando todos dizem “sim”, nadar contra a maré... Lembre-se Deus está com você! Ele é nosso porto seguro, é Ele quem nos carrega quando acabam nossas forças, foi Ele quem morreu na cruz por nós! Quando nos deixamos ser levados por Deus, experimentamos de um Amor sem igual e, quase que imediatamente, queremos experimentar de novo, pois só Ele pode saciar a nossa sede. E experimentado esse amor vamos percebendo o tanto que somos pequenos e, assim, aos poucos, vamos abrindo mão de coisas que dávamos mais valor do que mereciam, começamos a amar melhor nossos irmãos em todos os sentidos: nos tornamos amigos, filhos, irmãos, namorados melhores! Basta nos entregarmos a Cristo, deixar que o Espírito Santo faça as mudanças, que Ele acha necessárias, em nós!
    Convido você a rezar comigo e, assim, começarmos a ser moldados por Deus... Senhor, venho, humildemente, apresentar-me a Ti. Tu sabes, melhor do que eu mesmo, que ando afastado de Ti, sabes bem que eu quis fazer apenas as minhas vontades e não as Tuas, que tomei atitudes sem saber se eram da sua vontade e, por isso, te peço perdão. Quero hoje ser um homem novo, um homem que se deixa ser moldado pelo seu Amor. Quero ser vencido por Ti, quero perder a batalha que meu ego trava Contigo todos os dias, quero ser apenas Seu. Com a Tua voz rasga o meu coração e arrasta-me a Ti Senhor. Vem com o Teu Amor restaurar-me, vem com o Teu poder me moldar! Sei, meu Deus, que só preso a Ti eu serei livre para amar! Amém.     
 
Caio Valente Gomes
Missionário do Ministério Jovem RCC - Juiz de Fora/MG

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A Castidade e o Amor

As pessoas sofrem sérias conseqüências espirituais, físicas e emocionais, com a vivência, compreensão e propagação deturpada do amor e com a falta da castidade.A falta de conhecimento do que é de fato o amor segundo a vontade de Deus e a castidade e de que ambos estão interligados, faz com que amar se torne algo raro e essa área que é tão importante na vida, fique defasada, vazia, confusa ou sem significado.Todas as pessoas sentem naturalmente um desejo profundo de encontrar o amor verdadeiro, mas nenhum cristão em sã consciência deveria se permitir viver um amor que não é conforme a vontade de Deus.Para conhecer e viver o amor verdadeiro, no plano de Deus é preciso a vivência da castidade!O Papa João Paulo II, em seu livro “Amor e Responsabilidade”, afirmou: “A castidade não pode ser compreendida sem a virtude do amor. Apenas o homem casto e a mulher casta são capazes de amar verdadeiramente.”A vivência da castidade é sempre necessária, independe do estado de vida da pessoa, o solteiro é chamado a viver em continência, o casado em castidade conjugal e o leigo consagrado ou religioso em celibato.Castidade não significa virgindade, existiram muitas pessoas que infelizmente perderam a virgindade antes do casamento, mas que conseguiram depois alcançar a santidade, com o arrependimento e a mudança de vida. A castidade é uma virtude, que faz ver e tratar a si mesmo e as outras pessoas como Deus deseja, com transparência nos atos, em amor verdadeiro. Santo Agostinho em seu livro “Confissões”, afirmou: A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade.”A castidade não é repressão e puritanismo, pelo contrario viver em castidade é ser livre da atitude utilitarista, que é de ver a outra pessoa como algo a ser usado que só é útil enquanto traz prazer.No entanto, sem a prática da castidade pelos atos, pensamentos e palavras, perde-se a responsabilidade pelo próprio corpo e pelo corpo do próximo.Sem o respeito e dignidade pelo corpo, que é templo do Espírito Santo, torna-se praticamente inviável alcançar a capacidade de ser e fazer alguém feliz no amor.É necessária a plena consciência, que o corpo não é objeto, mas instrumento de amor.Um grande esforço deve ser feito continuamente, utilizando principalmente do sacramento da confissão e da comunhão, assim como do jejum e da oração, para viver a virtude da castidade e conseqüentemente viver o amor.Para amar e viver em castidade, é preciso fazer bem a pessoa amada, mas amaratualmente é algo raro com a deturpação do seu significado, principalmente através dos meios de comunicação, que induzem o tempo todo que a pessoa é objeto de uso e não de amor.Deus não criou o homem e a mulher para viver o prazer dissociado do amor, mas deseja que vivam a união sexual, com amor e prazer unidos, no momento certo que é no matrimônio, porque só ali ambos são capazes de se entregarem mutuamente como um dom de Deus para o outro, preservando todas as características do amor verdadeiro, que deve ser livre, total, fiel e fecundo.O sofrimento do ser humano por não conseguir viver o amor verdadeiro, ocorre devido a depreciação de si mesmo e dos outros, como um mero estimulante para uma sexualidade desregrada, da vida em luxúria e no utilitarismo, que é o contrario do amor.A vivência da castidade é a cura para todos esses males, ela funciona e faz felizes e libertos, todos que a praticam.

Juliana Gonçalves dos Santos

É entre outras coisas estudiosa da Teologia do Corpo de João Paulo II
E oferece um curso de introdução gratuito a distância aqui.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Voc-Ação

Recebi a palavra de Javé que me dizia:
"Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações".Mas eu respondi: "Ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque sou jovem".Javé, porém, me disse: "Não diga 'sou jovem', porque você irá para aqueles a quem eu o mandar e anunciará aquilo que eu lhe ordenar.Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo - oráculo de Javé".Então Javé estendeu a mão, tocou em minha boca e me disse: "Veja: estou colocando minhas palavras em sua boca.Hoje eu estabeleço você sobre nações e reinos, para arrancar e arrasar, para demolir e destruir, para construir e plantar".
(Jeremias 1, 4-10) 
Quem nunca se sentiu provocado pelas palavras de Deus dirigidas a Jeremias no antigo testamento que atire a primeira pedra! Principalmente na juventude surge em nosso coração um desejo profundo de corresponder ao chamado interior que há em nós.
Todo Jovem é por natureza profeta, é questionador das estruturas, quer mudar, quer transformar, na juventude brota no coração a aventura e o desejo da liberdade e da verdade.
A juventude é o despertar, o desabrochar da vocação, desejada por Deus desde o princípio. Vocação. Tá aí uma palavra que é capaz de colocar medo até nos mais corajosos: Casado, celibatário, sacerdote, médico, arquiteto, professor? O que meu Deus? Afinal são tantos os caminhos e as oportunidades.
Originalmente a palavra Vocação tem o mesmo radical da palavra voz, ou seja, é um chamado, algo que nos excede que está acima de nós. É Deus quem chama. Afinal toda vocação é boa, mas nem toda vocação é a MINHA vocação.
E nesta descoberta é preciso então a coragem de ouvir o que Deus quer. E você me pergunta: mas e se Deus não quiser o que eu quero? Só há uma resposta a dar a esta questão, é impossível amar a Deus se eu quero decidir sozinho o que é melhor para a minha vida.
Ser verdadeiramente cristão consiste no desafio de aceitar a vida como dom, mas perceber que ela é também uma tarefa a ser realizada, Deus quando me desejou e sonhou tinha já um projeto. E é agora, na juventude que ele quer trocar uma ideia comigo sobre esse projeto original dele, a luz do que eu vivi, sou e acredito. É preciso coragem, é preciso silenciar, é preciso coração aberto para este diálogo. Preciso ser livre, ir libertando-me e sendo liberto por Cristo.
Ser verdadeiramente livre é pode optar sempre pelo melhor, por aquilo que é querer de Deus. É poder optar pela santidade diuturnamente, para isto é preciso então criar um caminho que me liberte dos meus condicionamentos interiores (mas eu queria, eu sonhava, mas e aquele pecado, e aquele trauma...) e também exteriores (família, trabalho, estudo, realidade...). Libertação esta que é caminho a ser trilhado, e antes de ser um "libertar-se de", é na verdade um "libertar-se para".
Logo ainda que hoje a minha vontade seja contrária a de Deus, Ele saberá conduzir o meu coração.(E no final sabemos quem vai vencer a batalha). E este diálogo vai frutificar na minha felicidade, no sentido pleno e definitivo da minha vida e existência: o louvor, a reverência e o serviço a Deus.
Mas para ouvir essa Voz é preciso se por a caminho, é preciso Agir. Afinal é Voc+Ação (tá essa brincadeira só rola em português mas façamos dela uma desculpa para que Deus nos transforme)! Coloque-se a caminho! Tenha coragem! Cristo hoje quer tocar o seu coração e revelar os seus projetos. Creia! Coloque-se em oração! Coloque-se em Missão! Deixe Aquele que te ama se comunicar a sua alma!
Tens coragem?
Então vá para o seu quarto, tome a palavra, silencie e reze, Deus quer falar contigo hoje!

Rafael Rosa
Missionário do Ministério Jovem da Arquidiocese de Juiz de Fora-MG

terça-feira, 27 de setembro de 2011

JESUS NAS PRAÇAS 2011 TERÁ A PRESENÇA DE FÁBIO LIRA DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA




Acontecerá no dia 8 de outubro a segunda edição do evento Jesus nas praças, promovido pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica. Trata-se de um projeto da RCC do Estado de Minas Gerais baseado em um projeto preexistente da RCC do Paraná que se chama “Jesus no litoral”. Esse projeto paranaense chegou a diversos outros estados brasileiros com a finalidade de evangelizar nas praias e conseguiu realizar um grande trabalho com a juventude local. Através desta ação, viu-se a possibilidade de realizar em Minas Gerais um trabalho no mesmo estilo, que pudesse levar a juventude à evangelização e à cidadania em local público. Minas Gerais não possui mar, mas possui muitas praças frequentadas por numerosos jovens. Diante disso, nasceu o sonho de evangelizar em um local público que atingisse a todos aqueles que por ali passassem.
O 2º Evento do Projeto “Jesus nas praças” será executado na Praça da Estação no dia 08/10/2011 das 13 às 22 horas e contará com as presenças de Fábio Lira, missionário da Comunidade Canção Nova, Davi, da Comunidade Adorai, Padre José Maria, da Comunidade Magnificat e Padre Sérgio, da Paróquia da Glória, além dos ministérios de música Aliança Divina, Ruah e Nova Esperança. O Jesus nas praças busca alcança toda a Arquidiocese de Juiz de Fora e tem por objeto ações que visam contribuir nas transformações social, humana e espiritual do indivíduo. O ponto central é a conscientização do valor da vida, desenvolvendo atividades de lazer através de esporte, música, dança, artes, gerando saúde e alegria, contrapondo assim aos “males do século” da violência, das drogas, da depressão enfim, de tudo o que gera morte na sociedade. Nesse ano o evento traz a temática “Grito pela paz” como uma forma de manifestação contra toda espécie de violência, institucionalizada ou não, tais como as decorrentes do crime organizado e a cristianofobia.
Nossos jovens têm a necessidade de expressão, precisam se movimentar e se colocar a serviço. Tendo em vista essa realidade, propõe-se esse projeto que pretende reunir a juventude de todas as dioceses da Arquidiocese de Juiz de Fora em um único objetivo: resgatar almas para Deus, mostrando que é possível construir a tão sonhada Civilização do Amor.

. Fernanda de Souza Pinto e Silva
Coordenadora do evento Jesus nas praças

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os dias para ser católico morno estão rapidamente chegando ao fim, afirma sacerdote

Falando a uma multidão de mais de 7.000 fiéis durante um intenso dia inteiro em St. Louis no sábado, o renomado pregador católico Pe. John Corapi avisou:“Acabaram-se os dias de ficar sentado em cima do muro; os dias para ser católico morno estão rapidamente chegando ao fim”. Num discurso abrangente, patrocinado pela organização internacional de homens de negócios católicos Legatus, Corapi repreendeu os cristãos por cometerem erros e perderem a cultura para elementos “neo-pagãos”.“O desenrolar do Cristianismo levou ao desenrolar do mundo”, ele explicou. “Estamos em guerra [pelas almas]. Por isso, não temos o luxo de sentar de forma complacente”.

Exortando a audiência a examinar o atual clima político, ele disse que “o socialismo não está em conformidade com o que a Bíblia ensina. O socialismo não dá lucro aos pobres, mas só traz pobreza e miséria. O socialismo é a tomada de poder. Só derruba todos ao denominador comum mais baixo”. Em seu segmento final, o Pe. Corapi disse que em todos os seus anos como padre, ele nunca viu tanto medo nas pessoas. “Há muita ansiedade, falta de confiança no governo e nas autoridades eleitas e nomeadas. Há uma crise de confiança”, disse ele. Então fazendo citações dos Evangelhos de Marcos e Lucas, ele aconselhou “o medo é inútil; o que é necessário é confiança”.

A biografia do Pe. Corapi em seu site declara que suas experiências de vida foram “de um menino de cidade pequena ao Exército dos EUA na era do Vietnã, de um bem-sucedido homem de negócios em Las Vegas e Hollywood a viciado em drogas e morador de rua, à vida religiosa e ordenação ao sacerdócio pelo Papa João Paulo II, a uma vida de pregador do Evangelho que está alcançando milhões”. Corapi regularmente aparece na rede de televisão EWTN.

Patrick Novecosky é o editor da revista Legatus.Essa é uma versão condensada e editada de um artigo mais longo de Patrick Novecosky sobre a palestra do Pe. Corapi St. Louis.

http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!! SÃO OS VOTOS DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO JOVEM DA RCC/JF.

Bento XVI: Esperar contentes o Menino Jesus que surpreende e ilumina ao mundo no Natal

Vaticano.- Na audiência geral desta quarta-feira na Sala Paulo VI no Vaticano, o Papa Bento XVI ressaltou que a espera gozosa de Deus que se faz menino em Natal é a atitude básica de todo cristão que quer viver um encontro frutífero com Cristo e animou a deixar-se surpreender por esta vinda que ilumina o mundo.

Na catequese de hoje o Santo Padre disse que "com esta última audiência antes do Natal, aproximamo-nos maravilhados ao ‘lugar’ onde para nós e para nossa salvação, tudo começou, no que tudo encontrou seu cumprimento, onde se conheceram e se entrecruzaram as esperanças do mundo e do coração humano".

"A espera gozosa, característica dos dias que precedem o Natal, é sem dúvida a atitude básica do cristão que deseja viver frutuosamente o encontro renovado com Aquele que deve habitar entre nós: Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem".

Bento XVI animou a que "reencontremos essa disposição de coração e a façamos nossa, naqueles que por primeiro acolheram a vinda do Messias: Zacarias e Isabel, os pastores, o povo simples e, especialmente, Maria e José, os quais, em primeira pessoa, experimentaram as adversidades, mas, sobretudo, a alegria pelo mistério deste nascimento".

"Todo o Antigo Testamento constitui uma única grande promessa, que devia se cumprir com a vinda de um salvador poderoso. Disso nos dá particular testemunho o livro do profeta Isaías, o qual nos fala do percurso da história e de toda a criação na direção de uma redenção destinada a dar novas energias e nova orientação a todo o mundo. Assim, ao lado da expectativa dos personagens das Sagradas Escrituras, encontra espaço e significado, através dos séculos, também a nossa expectativa, aquela que, neste dias, estamos experimentando e que nos mantém despertos ao longo de todo o caminho de nossa vida".

Toda a existência humana, prosseguiu o Papa, está de fato animada "é animada por esse profundo sentimento, pelo desejo de que o que há de mais verdadeiro, de mais belo e maior que entrevimos e intuímos com a mente e o coração possa vir ao nosso encontro e, diante de nossos olhos, possa tornar-se concreto e nos levante".

"O Salvador, portanto, vem para reduzir à impotência a obra do mal e tudo aquilo que pode manter-nos distantes de Deus, para restituir-nos ao antigo esplendor e à primitiva paternidade".

Sua vinda, "portanto, não pode ter outro propósito senão aquele de ensinar-nos a ver e amar os acontecimentos, o mundo e tudo aquilo que nos circunda, com os olhos próprios de Deus. O Verbo feito criança ajuda-nos a compreender o modo de agir de Deus, a fim de que sejamos capazes de deixar-nos sempre mais transformar pela sua bondade e pela sua infinita misericórdia".

O Papa exclamou: "Na noite do mundo, deixemo-nos ainda surpreender e iluminar por esse ato de Deus, que é totalmente inesperado: Deus se faz criança. Deixemo-nos surpreender, iluminar pela Estrela que inundou de alegria o universo" e exortou a purificar "a nossa consciência e a nossa vida daquilo que é contrário a essa vinda: pensamentos, palavras, atitudes e ações, dispondo-nos a realizar o bem e contribuir para realizar, neste nosso mundo, a paz e a justiça para todo o homem e a caminhar assim ao encontro do Senhor".

O Santo Padre também refletiu sobre a importância do presépio, tradição de muitos povos cristãos em todo o mundo no Natal: "expressão da nossa expectativa, de que Deus se aproxima de nós, de que Jesus se aproxima de nós, mas é também expressão de dar graças Àquele que decidiu partilhar da nossa condição humana, na pobreza e na simplicidade".

"Alegro-me porque permanece viva e, também, se redescobre a tradição de preparar o presépio nos lares, nos lugares de trabalho, nos espaços de encontro. Esse genuíno testemunho de fé cristã possa oferecer também hoje, para todos os homens de boa vontade, um sugestivo ícone do amor infinito do Pai por nós todos. Os corações das crianças e dos adultos possam ainda surpreender-se frente a ele".

“Queridos irmãos e irmãs, a Virgem Maria e São José ajudem-nos a viver o Mistério do natal com renovada gratidão ao Senhor. Em meio à atividade frenética dos nossos dias, esse tempo dê-nos um pouco de calma e de alegria e nos faça tocar com a mão a bondade do nosso Deus, que se faz Menino para nos salvar e dar nova coragem e nova luz ao nosso caminho. É esse o meu desejo para um santo e feliz Natal: dirijo-o com afeto a vós aqui presentes, aos vossos familiares, em particular aos doentes e aos sofredores, bem como às vossas comunidades e a quantos vos são queridos", finalizou o Papa.

Fonte: ACI


http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/9794/Bento-XVI-Esperar-contentes-o-Menino-Jesus-que-surpreende-e-ilumina-ao-mundo-no-Natal

sábado, 4 de dezembro de 2010

O BAMBU E A SAMAMBAIA

O BAMBU E A SAMAMBAIA

Certo dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações, e à minha fé.
Resolvi desistir até da minha vida.
Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus, eu disse:
Poderias dar-me uma boa razão para eu não entregar os pontos?”
Sua resposta me surpreendeu:
“Olha em redor Estás vendo a samambaia e o bambu?”
“Sim, estou vendo”, respondi.
Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem.
Não lhes deixei faltar luz e água.
A samambaia cresceu rapidamente.
Seu verde brilhante cobria o solo.
Porém, da semente do bambu nada saía.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.
No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas, eu não desisti do bambu.
No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa…
Mas, eu não desisti.
Mas… no quinto ano, un pequeno broto saiu da terra.
Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno , até insignificante.
Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando raízes.
Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.
“A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar”
E olhando bem no meu íntimo, disse:
Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes?
Eu jamais desistiria do bambu.
Nunca desistiria de ti.
Não te compares com outros”.
“O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer
do bosque um lugar bonito”.
“Teu tempo vai chegar” disse-me Deus.
“Crescerás muito!”
Quanto tenho de crescer? perguntei.
“Tão alto como o bambu?” foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder!
Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca te arrependas de um dia de tua vida.
Os bons dias te dão felicidade.
Os maus te dão experiência.
Ambos são essenciais para a vida.
A felicidade te faz doce.
Os problemas te mantêm forte.
As penas te mantêm humano.
As quedas te mantêm humilde.
O bom êxito te mantém brilhante.
Mas, só Deus te mantém caminhando...
Evangelize!!!!!

VAMOS RECRISTIANIZAR O NATAL

VAMOS RECRISTIANIZAR O NATAL

É Natal! Época de festas. Que maravilha! É o momento de montarmos a árvore e o presépio.

Tempo de comércio movimentado e aberto até mais tarde. É preciso pensar nos presentes e ir às compras: vamos comprar brinquedos, comprar roupas novas, sapatos novos (que bom que tem décimo terceiro!!!).

É Natal! Época de comidas típicas! A televisão vai começar aquela maratona das mesmas matérias: que roupa vestir, que maquiagem fazer, o que preparar para a ceia, e depois vai nos ensinar como perder os quilos extras adquiridos nos dias de fartura, vai dar dicas de como curar a ressaca... Tudo tão apropriado...

SERÁ???

Olhemos bem à nossa volta. Por que a festa que deveria ser sinônimo de simplicidade, singeleza, se transformou neste festival de consumismo? Por que tanto estresse? Por que tanta correria? Por que tanto nervosismo?

Olhemos a expressão de cansaço dos funcionários das lojas e supermercados, que têm que atender com solicitude e paciência clientes estressados, mal-humorados! Olhemos para as ruas e os shoppings tomados por uma grande multidão afoita!

Olhemos para as ceias: comidas e troca de presentes!

E o mundo fica vermelho e branco. Basta dar um passo e damos de cara com o Papai Noel: nas vitrines, nos supermercados, nas farmácias, nos postos de gasolina. Por todos os cantos lá está o “bom velhinho”. O grande personagem da festa. O quê? O grande personagem da festa? Mas que heresia!

Sim, uma grande heresia que infelizmente vem sendo propagada cada vez mais.

Um dia, eu vi uma reportagem na TV na qual uma criancinha era questionada sobre o que era o Natal, e ela não hesitou em responder: “é a festa do Papai Noel” (assim, como para tantas e tantas outras crianças a Páscoa é a festa do coelhinho).

Nada mais natural do que ela pensar assim, porque para onde quer que olhemos lá está ele, parado, dançando, cantando...

Não, eu não vou discutir a figura do Papai Noel, até porque dizem que lá na origem (das origens) ele tem inspiração cristã. Seria um bispo generoso. Mas a lógica que faz dele hoje um personagem tão famoso é essa? A caridade cristã? Sinceramente, duvido. E cá entre nós, está certo isso? Está certo o Natal se transformar numa data tão comercial e o Papai Noel ser o grande destaque?

E JESUS? Que lugar Ele tem em seu próprio aniversário? Seria mais um personagem para decorar o presépio? É nisso que se transformou o nosso Natal? O que está acontecendo conosco? Por que deixamos as coisas chegarem a este ponto?

Que lastimável! Uma festa Santa, ser marcada desta forma pelo consumismo, bebedeiras, mortes no trânsito. Festa marcada pelo estresse, cansaço, esgotamento total. E o pior de tudo: lamentavelmente, é preciso dizer que isso ocorre em muitos lares cristãos, de católicos que freqüentam a missa todo domingo.

Temos que mudar isso! Temos que recristianizar o Natal! E não somente o Natal, mas a Páscoa, o dia de 12 de Outubro, de Nossa Senhora Aparecida. O primeiro dia da Semana, o Domingo da Ressurreição, Domingo do Senhor.

Temos que recristianizar a cultura. Viver a Cultura de Pentecostes, na qual o centro é Jesus Cristo, Senhor, Salvador que nos foi dado numa simples manjedoura. Pobre do nascimento à morte. Manso e humilde! Sendo Deus não quis se valer de sua condição.

Não é justo, não é certo que o Seu nascimento tenha perdido o verdadeiro significado. Nossas consciências não podem estar tão anestesiadas. Temos que reagir!

Claro, não vamos conseguir convencer o mundo neste Natal. Mudar um cultura leva um certo tempo. Mas que tal começar por nossas casas, nossas famílias? Que tal fazer da noite de Natal uma verdadeira festa cristã? Que tal falarmos francamente sobre isso em nossos Grupos de Oração e propormos a mudança?

Temos que ensinar a nossas crianças o valor verdadeiro desta festa. Que ótima oportunidade de evangelizarmos nossos pequenos (e também os adultos).

Aqui, faço uma breve partilha: Eu aprendi sobre Jesus quando era pequena. Minha mãe falava sobre Ele, e com apenas três ou quatro anos de idade (até onde posso lembrar, mas creio que ela falasse antes) eu já sabia que Deus tinha vindo à terra. E aquilo me encantava. Eu ficava imaginado onde Ele tinha morado. O que Ele tinha feito enquanto viveu aqui. Eu queria saber no que Ele tinha tocado, onde tinha pisado. Eu aprendi a amar Jesus quando era criança. E ainda hoje recordo desse sentimento. Ele permaneceu em meu coração esses anos todos e sempre sustentou minha fé. Todas as vezes que eu tive crises de fé, sem exceção, eu me lembrei do que aprendi sobre Jesus quando muito pequena. Sou capaz de me lembrar até mesmo das palavras de minha mãe.

Partilho isso para testemunhar que vale a pena, que é preciso sentar e falar de Jesus para as nossas crianças. Contar a história Dele. Linda história! Elas têm o direito de saber quem é o aniversariante desta festa. Elas têm o direito de conhecer Jesus Cristo!

Jesus tem que ser o centro de tudo em nossas vidas, e tem que ser o centro desta época do ano. Vamos recristianizar o natal!

Vamos fazer um grande louvor ao Pai porque há dois mil anos Ele nos enviou seu Filho amado, para que tivéssemos vida. Ele nos deu o maior presente que poderíamos receber. Deu-nos, por meio de Jesus Cristo, acesso irrestrito ao seu Trono, nos resgatando da morte eterna.

Vamos fazer de nossas ceias uma festa cristã. Celebrar o nascimento do nosso Senhor. Vamos fazer programações de Natal em nossos Grupos. Vamos convidar o bairro inteiro. Vamos partilhar mais. Ajudar os irmãos necessitados, mas não apenas doando alimentos e sim falando do Senhor do Natal, porque eles não têm fome apenas de pão. Vamos recristianizar o natal!

Que isso inquiete em nossos corações... inquietação santa, necessária!

Que o Espírito Santo nos conduza a vivermos um Santo Natal, honrando e glorificando o Filho Amado do Pai. Nosso Senhor e Salvador que desceu do céu para nos tirar do poder da Morte. A Ele, Jesus, o Senhor, toda honra, toda glória, todo louvor! Amém!

CONVIDAMOS VOCÊ A LEVAR ESSE TEXTO PARA SEU GRUPO DE ORAÇÃO. REFLITAM A RESPEITO E PENSEM FORMAS DE RECRISTIANIZAR O NATAL E TODAS AS DATAS SANTAS.

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Por Lúcia Volcan Zolin

http://www.rccbrasil.org.br/noticia.php?noticia=6442

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